A Sociedade Amigos da Cultura Afro-Brasileira (AMAFRO) é uma associação privada, sem fins lucrativos, reconhecida como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), fundada em 15 de março de 2002, dedicada à valorização, preservação e difusão das culturas afro-brasileiras. Com foco no ensino, na pesquisa e no desenvolvimento técnico, científico e institucional, a AMAFRO promove ações estratégicas que fortalecem a memória, o patrimônio e as expressões artísticas afro-diaspóricas no Brasil e no mundo.

Com ênfase nas áreas da antropologia, etnografia, museologia, história e artes, a entidade fomenta o intercâmbio cultural, impulsiona a economia criativa e atua no fortalecimento das narrativas negras em espaços institucionais e comunitários. Sua atuação está ancorada no compromisso com a equidade racial, a diversidade e o reconhecimento das contribuições da população negra para a cultura brasileira.

Desde 2002, a AMAFRO é responsável pela gestão do Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (MUNCAB), consolidando-se como uma das principais instituições culturais voltadas à preservação e promoção das culturas afrodescendentes no país. Como gestora do MUNCAB, lidera iniciativas inovadoras que conectam passado, presente e futuro, promovendo um espaço vivo de construção do conhecimento e de afirmação da identidade afro-brasileira.

A atuação da AMAFRO se destaca não apenas pelo acervo e pelas exposições locais, nacionais e internacionais, mas também por seu papel ativo no apoio a artistas, pesquisadores, educadores e empreendedores negros. O museu acolhe e fomenta iniciativas independentes nas áreas da música, literatura, artes visuais e saberes tradicionais, promovendo práticas de economia colaborativa e o fortalecimento de redes culturais comunitárias.

Além disso, a AMAFRO realiza ações de preservação do patrimônio material, como o restauro do prédio centenário do Tesouro, sede do MUNCAB, no Centro Histórico de Salvador. O edifício abriga uma programação robusta de atividades artísticas, socioeducativas e culturais, com encontros, palestras, oficinas, espetáculos cênicos e musicais, que tornam o museu um polo de vivência e partilha para públicos diversos.

Dessa forma, a Sociedade Amigos da Cultura Afro-Brasileira reafirma seu compromisso com a promoção da igualdade racial, a valorização da diversidade e a preservação das matrizes africanas que estruturam a identidade cultural brasileira, contribuindo para a construção de uma sociedade mais plural, justa e consciente de sua herança afro-diaspórica.